NASCENTES: A VERDADE É A PROVA CIENTÍFICA DO QUE FOI IMAGINADO

sábado, 24 de maio de 2014

A VERDADE É A PROVA CIENTÍFICA DO QUE FOI IMAGINADO

Clique sobre a imagem para abrir o post correspondente

Que motivo eu teria em buscar novos sentidos para a vida se eu estivesse plenamente satisfeito com eles?

Nenhum, apenas os viveria, usufruindo de todos os valores materiais e sociais sem questioná-los ou me indignar com injustiças. Talvez seja assim que alguns poucos "sortudos" vivam, mas isso não pode ser real. Por trás de um estado de satisfação há o medo, a ameaça de perder e a necessidade de se proteger. Uma preocupação continuará existindo.

Porém, minha sorte é outra, como de outros também, que não viveriam satisfeitos mesmo que tivessem tudo o que o sistema promete e raramente entrega. Sabemos disso. E buscamos, sabendo ou não por o quê.

Informação, conhecimento e experimentação se acumulam muitas vezes conflitando com conceitos adquiridos ou formados anteriormente. Muito do que concluo agora pode mudar num instante seguinte, dependendo do quanto uma nova informação me convença ou eu a assimile.

Filosofia, misticismo, ciência, física quântica, psicologia, religião, ficção, nova era, teorias da conspiração, formam um caldeirão delicioso de respostas e novas perguntas sem fim, através das quais vejo que quanto mais sei, menos sei, mas me sugerem por intuição o que seria melhor eu não ter aprendido. Escolhas...

Clique sobre a imagem para abrir o post correspondente

Como experimentar uma ideia sem ser um cientista? Estando sujeito às mais sinistras manipulações, como confiar em qualquer conhecimento? Como os filósofos da antiguidade podiam conjecturar a respeito do que hoje a ciência prova (ou ainda não) ser verdade? - Imaginação... A verdade é a prova científica do que foi imaginado.

Quem me dirá se o que imagino seja ou não uma verdade, por mais absurda que pareça? Como saber se o que imagino é autêntico ou mera lembrança dos acervos que acumulo?

Curiosidade, imaginação e fé.

Talvez sejam estes os elementos fundamentais do universo, afinal. Encontraremos respostas para todas as perguntas que formos capazes de imaginar, porque o que não formos capazes de responder, imaginaremos.

E continuará a busca angustiante: em que devo acreditar? Em tudo e em nada, em todos e em nenhum. Sobrou para Deus. Qual Deus?

Talvez eu devesse ir para Alto Paraíso aprender o que se tem para ensinar lá, e por lá ficar, me livrando pelo tempo que for possível das coisas que existem mas eu não acredito por opção, a favor daquelas que mesmo não existindo eu precise acreditar.